quinta-feira, 30 de setembro de 2010

concurso literário da biblioteca

PESSOAS,
      PARA QUEM AINDA NÃO SABE,  ESTE CONCURSO É UMA PROMOÇÃO DA BIBLIOTECA PARA ESTIMULAR A LEITURA E A ESCRITA DOS ALUNOS DA NOSSA ESCOLA.
        CADA ALUNO DEVERIA RETIRAR UM LIVRO NAS FÉRIAS DE JULHO E, APÓS LÊ-LO, REESCREVER A ESTÓRIA, TRANSFORMANDO-A TODA OU PARCIALMENTE.
       OS AUTORES PRECISARAM FAZER CORREÇÕES E ADEQUAÇÕES NOS SEUS TEXTOS ATÉ CHEGAR AO FORMATO QUE VOCÊS IRÃO ENCONTRAR ABAIXO.
   
    VOCÊS PODEM VOTAR EM UMA HISTÓRIA DO II CICLO E UMA DO III CICLO. SERÃO DOIS GANHADORES DE CADA CICLO (1 E 2 LUGAR).
   TODOS OS 18 CONCORRENTES TERÃO SUAS ESTÓRIAS PUBLICADAS NO BLOG DA ESCOLA E NO LIVRO  "LER TRANSFORMA VOCÊ" A SER LANÇADO NA FEIRA DO LIVRO DA ESCOLA NO MÊS DE NOVEMBRO. Após chegar ao fim da lista clique em postagens mais antigas pra ler as próximas!!!
   OS 4 VENCEDORES GANHARÃO UMA TRANSFORMAÇÃO EM SALÃO DE BELEZA (MANICURE, CORTE, LAVAGEM, ESCOVA, ETC) E TERÃO DIREITO A UMA JANTA COM ACOMPANHANTE EM UMA PIZZARIA.
   TODO ESSE PROCESSO SERÁ  FOTOGRAFADO E ENTREGUE AOS 4 EM DVD.
   TAMBÉM TERÃO UMA REPORTAGEM NO JORNAL DA RESTINGA COM A PUBLICAÇÃO DAS 4 VENCEDORAS.
      BOM AGORA VOCÊ PODE VOTAR. O nome das (os) alunas(os) não foi publicado para garantir que a votação não é por simpatia e sim pela produção de cada um.  LEMBRE-SE escolha UMA DE CADA CICLO.

II Ciclo

      
       O Coelhinho que   não era de Páscoa.

Autora: Ruth Rocha     ano  2004  local S. Paulo   Editora:  Ática



      Nino era um coelho marrom, redondo e muito fofinho. De segunda à sexta Nino ia à escola com seus irmãos. Lá ele aprendia a pular, a correr e também a escolher a melhor comida para ele comer.
Os coelhinhos foram crescendo até que chegou a hora de escolher uma profissão.
Os irmãos de Nino já tinham escolhido o que queriam ser. O primeiro escolheu ser um coelho da |Páscoa como seu pai, O segundo escolheu ser um coelho da Páscoa como seu avô. Já o terceiro escolheu ser um coelho da Páscoa como seu bisavô. Todos da família de Nino queriam ser coelhos da Páscoa como seus parentes do passado. Nino não falava nada. Os pais e os irmãos perguntavam o que ele queria ser, mas ele não sabia o que queria.
O pai de Nino se espantou a mãe começou a gritar.Nino arranjou muitos amigos como o beija-flor , a borboleta e a abelha. Os pais de Nino não acreditavam que ele brincava com abelha. Seus pais diziam: - Onde se viu um coelho sem profissão?
Nino dizia a seus pais que estava aprendendo uma ótima profissão. Os irmãos de Nino caçoavam dele, mas Nino brincava feliz e não dava bola para seus irmãos.
O tempo passou depressa e a Páscoa chegou. Os pais de Nino foram comprar os ovos, mas as fábricas estavam cheias de encomendas. Os pais de Nino foram em outras fábricas, mas a resposta era sempre a mesma: Já tinham vendido todos os ovos. Então eles voltaram pra casa muito desanimados pois todos sabem que os coelhos não botam ovos. Os pais de Nino falavam: - Isso nunca aconteceu! E agora? Como vamos manter nossa tradição de entregar ovos de Páscoa? Todas as crianças ficarão desapontadas.
Os irmãos de Nino estavam tristes: - Seria nossa primeira Páscoa! E agora o que vamos fazer?
     Nino e a abelhinha estavam chegando e eles tiveram uma ideia:
 _Nós vamos fazer os ovos!
Os irmãos de Nino acharam uma ótima ideia, mas não sabiam o que fazer.
 Nino disse:
     - Eu sei fazer! Aprendi com outras pessoas com quem brinquei. E disse: - Mãos
à obra!
            Nino, seus amigos e sua família começaram a fazer os ovos.Os ovos ficaram muito bonitos e gostosos.Quando chegou a Páscoa os pais de Nino ficaram muito contentes pois tinham ovos para entregar.
        A mãe de Nino disse:
       - Esse é meu filho! Ele aprendeu uma profissão muito boa.
       Nino comentou: - Vamos abrir nossa própria fábrica.
       O pai de Nino disse: - Cada um deve seguir o que quer ser .
      E foram muito felizes pois a fábrica cresceu e a família pode continuar a fazer as entregas na Páscoa.
  

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

III CICLO

Turma: C24
Nome do livro: O menino inesperado Nome da autora: Eliza Lucinda



Transformação: O menino maluquinho

Essa história começa com um garoto: chamado de Maluquinho, porque ele era muito arteiro, muito bagunceiro. O menino também acreditava em tudo que contavam a ele.
O menino acreditava em bichos imaginários, em lendas urbanas, em contos e em mitos que aconteceram nos mais distantes tempos e lugares.                                                                                                                                                                                                                                                                                   
Um dia o menino perguntou para sua mãe como que ele tinha nascido, mas sua mãe não lhe disse. O menino com muita raiva e muito triste saiu pelos cantos da cidade falando sozinho. o menino caminhando pela rua encontra uma bruxa muito malvada que jogou –lhe dentro de um saco muito escuro.E levou o menino para bem longe.
            Levou-o para um lugar onde tinha príncipes e princesas presos há muito, muito tempo. A bruxa jogou o menino num canto escuro. A bruxa disse para o menino que ele iria ficar ali trancado para sempre.
            O menino disse para a bruxa que tinha poderes, mas a bruxa era muito esperta e não acreditou.   
  O menino tão bagunceiro não calava a boca ficou falando: _ Blá-blá-blá.
  Teve uma hora que a bruxa se cansou de tanto que o menino falou. Ele falou até que a bruxa caiu num sono muito profundo. O menino olhou para a bruxa e viu que a bruxa estava dormindo. O menino rapidamente pegou a chave da bruxa e foi salvar as princesas e os príncipes que ali estavam presos. Saíram daquele lugar imediatamente fugiram juntos.
 E cada um deles seguiu seu caminho. O menino caminhou e caminhou. Até que encontrou uma bela casa abandonada e entrou naquela casa e encontrou pessoas morando ali. O menino foi abrigado com amor e carinho.
O menino ficou ali por muito tempo. Foi crescendo e crescendo até que completou 15 anos.   O menino ficou triste por que ele pensou na sua família.
   Ele decidiu ir embora mesmo agradecido àquela família por ter lhe cuidado. Então o menino partiu.
   Mas o menino muito triste com tudo que estava acontecendo na sua vida, tantas dúvidas, tentou se matar. Sendo atropelado por um carro que estava em alta velocidade. O menino muito confuso desmaiou, e as pessoas que estavam ao redor olhando logo-logo chamaram uma ambulância. Mas a ambulância não demorou muito tempo e chegou.
   E a ambulância o levou para o hospital. O menino chegou ao hospital com vida depois de muitos dias o menino se recupera.
  Os médicos perguntam ao menino quem era sua família, mas o menino triste disse ao medico que foi seqüestrado e não sabia onde estavam seus pais. E os médicos perguntam ao menino como era o nome de sua mãe e o menino disse: Tânia Soares. E os médicos olham nas  fichas e encontram o endereço de sua mãe .
     O menino pulou de felicidade e os médicos lavaram o menino logo-logo para sua família.O menino estava muito ansioso, louco para chegar em casa. E quando finalmente encontrou sua família eles ficaram muito felizes.
Mas em pouco tempo o menino estava novamente com suas travessuras e com suas brincadeiras. O menino subiu lá no alto e começou a andar em cima do varal que sua mãe estendia as roupas.
As pessoas que estavam olhando o menino ficaram apavoradas. Depois ele é pego por sua mãe lendo um livro sobre coisas antigas: história com os índios.  O menino muito louco pensava que estava no mundo desde a antiguidade, como sua avó que sabia muita coisa do mundo antigo. O menino achava que não havia duração para uma pessoa viver.
    Agora o menino falava sobre si mesmo: _ Eu não sou lindo; ninguém me elogia, ninguém gosta de mim.  Mas o menino é um pouco culpado por isso, é um menino descuidado.                                          
     Ele precisaria ter muita coragem. Aos 15 anos o menino ainda tinha medo do escuro. Ficava ouvindo vozes lhe chamando e agora ainda se sentindo o pior menino da Terra.
                                                                            

III CICLO

Livro lido: O pequeno papa sonhos

Transformação: O PEQUENO TIRA SONO



  No país dos acordados a coisa mais importante era ficar acordado, por isso, o país tem esse nome. Mas o que importa não é quando ou por quanto tempo as pessoas ficam acordadas, importa se elas se sentem bem em não dormir, isso faz a diferença: quem se sente bem – pensam os habitantes do país dos acordados – tem mais tempo para realizar as tarefas do dia-a-dia e consegue ter uma mente clara.  Assim, aquele que consegue ficar mais tempo sem dormir e tem uma mente bastante clara, torna-se rei.
Uma vez houve um rei que tinha uma filha chamada Acordadinha. Esse era um belo nome e ela era uma linda criança. Todos que a viam tinham que admitir isso. Ela vivia com seu pai e sua mãe no Castelo dos Acordados.
Quando anoitecia, ela ia para seu quarto que embora não tivesse cama, tinha muitos livros, bonecas e uma cadeira branca como a neve, lá ela não dormia e ficava lendo muito. Mas de uma hora para outra a princesinha passou a recusar-se a ficar acordada e arranjava sempre uma desculpa pra ir ao quarto de visitas, pois era o único em que havia uma cama velha e pouco usada; os outros quartos eram só um lugar pra se ter privacidade. O seu próprio cantinho. A princesa queria dormir, pois seu corpo estava muito cansado.
_É uma vergonha! Diziam as pessoas, sacudiam as cabeças preocupadas e já não ficavam acordados tão bem como antes.
A princesinha ficava cada vez mais pálida e magra, precisava dormir.
_O quê podemos fazer? Suspirava a rainha. _Só podemos esperar que o sono da princesa não volte!  Mas ele sempre voltava...Então, o rei convocou todos os médicos e sábios do país. Eles se puseram em volta da princesa e falaram umas coisas em latim e deram um monte de remédios. De nada adiantou. O rei mandou mensageiros aos outros países e interrogaram os velhos pastores e marujos, mas ninguém sabia uma solução. Então o rei mandou espalhar cartazes por toda a parte e publicou anúncios nos jornais oferecendo àquele que conseguisse curar a princesinha, uma grande recompensa. Ninguém se apresentou.
_Eu mesmo vou descobrir a cura. Disse o rei um dia.
_ Isso mesmo! Respondeu a rainha toda esperançosa.
A rainha preparou tudo, passou à ferro a roupa de viagem que há muito tempo o rei não usava. Preparou-lhe uma mochila com provisões e o rei saiu pelo mundo a fora. No caminho perguntava a todos que encontrava: ferroviários, bombeiros, professores, operários, taxistas, verdureiros...Perguntou a ‘cowboys’, esquimós, crianças, negros, chineses e velhos, mas não encontrou uma única pessoa que conhecesse um remédio para tirar o sono da princesinha.
Quando já estava cansado e desanimado.  Não sabia mais a quem procurar e não podia voltar pra casa de mãos abanando, pois a rainha já tinha tentado até café e a princesinha não acordou. Ele andava sem prestar atenção ao caminho que se tornava cada vez mais escuro porque a noite vinha chegando e soprava um vento muito gelado. A neve começara a cair e ele nem havia percebido que o inverno tinha chegado. Viu-se perdido em frente a uma enorme charneca. As árvores cobertas de neve pareciam figuras hostis, mas o rei estava cansado demais para sentir medo.  Foi então que ele viu, bem longe, entre as árvores, alguma coisa que brilhava e piscava. Parecia um raiozinho de luar. Saltava em todas as direções e tão rápido que mal se podia acompanhar com os olhos. O rei aproximou-se e viu aquele ser pequenino, com grandes braços e pernas e uma cabeça cheia de espinhos. Como um ouriço! Era um homenzinho e ele fitou o rei com olhos brilhantes como estralas e fez mil ruguinhas engraçadas no rosto como se estivesse pensando. Sua enorme boca era como o bico de um passarinho que abria e fechava gritando: 
_Ah! Quem vai me convidar?  Dizia com sua vozinha estridente. _Estou com uma fome terrível e se ninguém me convidar vou ter de comer a mim mesmo!
_Estou procurando alguém que possa salvar minha filha. Que possa livra-la de sua vontade de dormir. Respondeu o rei.
_Viva! O homenzinho feito de luar deu um salto e, de repente, tornou-se muito amável. _ Viva! Quer dizer que vou ter coisas gostosas para comer? Fui convidado! Fui convidado!
E continuou:
_Rápido, dê-me seu casaco, suas botas e preciso também do seu cajado para eu poder ir ao lugar de onde partiu o convite.
O rei estava tão cansado e espantado que foi dando tudo a ele sem fazer o menor gesto de defesa.
_ O que está pensando? Que eu vou levar as suas coisas e pronto é? Vou mesmo, mas não sou nenhum ladrão; todos vão sair ganhando. Você, sua filha e, principalmente, EU! O Tira Sono!
_ Eu estou perdido, diga-me, por favor, como poderei sair daqui desse lugar.
_Ninguém sai daqui a não ser comigo e eu só saio quando sou convidado para comer!
O rei olhou para sua mochila de provisões e viu que estava vazia.
_Infelizmente não tenho nada para dar a você. Disse o rei. _Se tivesse lhe daria um pão com manteiga.
_Credo! Que horror! Gritou o homenzinho com maus modos. _Estou pouco ligando pra esse tipo de coisas. Pelo jeito você não sabe do que eu gosto! Não me conhece, hein?
Então o homenzinho deu um assobio e estalou a língua e antes que o rei tivesse tempo de dizer: “_Como?” o homenzinho tinha transformado as coisas todas. O casaca em um grande e bela folha, o cajado em uma pena de escrever e as botas em um gigantesco tinteiro. O Homenzinho molhou a pena na tinta e começou a escrever.

“Papa Sono te convido
Traz a faquinha de chifre e o garfinho de vidro,
Prepara a tua pança
Vem aqui comer o sono que incomoda a criança”.

Então ele enrolou o papel e entregou ao rei.
_Agora corra até a princesa Acordadinha e diga-lhe para recitar o encantamento. Já, já vou ter um suculento travesseiro em minha pança, pois este é o presente que recebo quando como o sono de alguém. Estou com água na boca!!! Ande logo!
_Você sabe que andei muito até chegar aqui – disse o rei perturbado- meu castelo fica do outro lado do mundo e vou levar muito tempo até chegar onde está minha filha Acordadinha!
_Ora, Ora, Ora, como vocês seres humanos reclamam de tudo, são muito aborrecidos! Eu só posso sair daqui quando alguém me convidar pra comer seu travesseiro, ops, quero dizer, me convidar com o encantamento.
_E o que é que agente faz então? Perguntou o rei desanimado.
_Sabe o quê? Você vai recitar o encantamento no lugar da sua filha e me convidar! Disse sorrindo o homenzinho.
_Vamos ver se vai dar certo...
_Isso recite logo o encantamento!

O homenzinho tirou a faquinha de chifre e o garfinho de vidro e ficou em posição de largada, como um atleta,  aguardando o rei começar a ler.
O rei já ia começar a ler quando lembrou de mais uma coisa e disse:
_Se você for embora o que vai ser de mim, eu nunca vou conseguir sair desse lugar esquisito e achar o meu caminho de casa. Estou sem meu casaco e minhas botas, será que vou morrer de frio?
_Diabos! Resmungou o homenzinho. _Vocês homens só sabem criar problemas! Suba logo aí nas minhas costas que eu vou te levar.
O rei era muito pesado, mas subiu nas costas do homenzinho e tomando cuidado para não se espetar. Então começou a ler o encantamento, mal ele terminou a última linha, o Tira-sono disparou em uma tal velocidade que o mundo parecia voar embaixo deles.
_Está vendo? Deu certo! Diga-me... gaguejou o rei assustado. _Você devora, quer dizer você gosta de comer travesseiros?
ZUUUUMMMMM! E já estavam passando pelo pólo Norte.
_Na verdade, eu como os travesseiros mas o que me alimenta mesmo é o sono que tiro das pessoas quando elas deitam no travesseiro.
_Mas minha filha não tem travesseiro! Afinal, lá é o Reino dos Acordados! Ah, mas ele tem sua cadeira com uma linda almofada rosa pink!
_Está bem, pode ser isso!
E ZUUUUUMMMM! O mundo voltou a ficar parado. O rei olhou em volta  e viu que estava sentado no chão do quarto de sua filha. A rainha estava lá ao lado da princesa. As duas olhavam com olhos arregalados.
_Consegui! Gritou o rei e mostrou-lhes o encantamento.
Os três se abraçaram cheios de alegria. Agora toda vez que anoitecia a princesa lia o encantamento e, ao invés de dormir, ela lia seus contos de fadas. Ela nunca mais teve sono. O rei mandou escrever o encantamento e toda essa história em um livro para que todas as crianças conseguissem ficar acordadas.
Assim todos ficaram protegidos e bem acordados e tudo voltou ao normal.




II CICLO

Turma B22
História Lida: Pinóquio.
Transformação: UM VELHO MUITO POBRE

Era uma vez um velho muito pobre que sabia fazer tudo com madeira. Como ele estava muito doente resolveu fazer um boneco para ajudá-lo no trabalho que não podia mais fazer. Quando estava quase terminando o boneco ele fincou uma felpa de madeira no dedo. Foi pegar uma agulha para tirar a felpa e quando estava voltando encontrou o boneco no caminho. Ele tomou um susto tão grande que chegou a desmaiar.
O bonecou o ajudou, fazendo que acordasse e lhe deu um copo de água para que se acalmasse.
_É você? De verdade? Parece um sonho!
_Não é sonho não. È realidade.
_Você está aí mesmo?
_Claro que estou aqui. Mas agora eu vou passear. Não se preocupe que eu não volto tarde.
O velho ficou preocupado mas em pouco tempo ele estava de volta.
__Papai, já voltei! Estou com sono pode me botar na cama?!

_ Boa noite, pai, eu te amo!
_Boa noite, filhinho.
No meio da noite o boneco acorda assustado e pede:
_ Papai eu tive um sonho ruim. Deixa eu dormir contigo?
_Claro que sim, meu filhinho, vem aqui.
_ Obrigada pai.
_De nada, mas agora dorme.

sábado, 11 de setembro de 2010

III CICLO

Idade 14 anos Turma  C24
História lida: A casa sonolenta
Autora: Audrey Wood

Transformação: A casa fedorenta

Era uma vez uma casa fedorenta onde ninguém entrava.
Nessa casa fedorenta havia um avô que só sabia dormir.
Também como pode alguém, numa casa fedorenta, ficar acordado?
Em cima desse avô tinha um menino. Um menino peidando em cima de um avô roncando.
Uma casa fedorenta onde todos viviam dormindo e roncando e peidando.
Em cima deste menino tinha um cachorro; um cachorro molhado, em cima de um menino tendo um pesadelo em cima de um avô roncando. Numa casa fedorenta onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro tinha uma pulga. Uma pulga alerta em cima dum cachorro preguiçoso, em cima dum menino roncando, em cima dum avô cochilando, numa casa fedorenta, onde todos viviam dormindo.
O motivo de tanto fedor era um banheiro que era um horror!
Um dia por acaso houve um trovão tão alto, mas tão alto que lhes acordou.
Assustou o cachorro que pulou e caiu em cima do menino, que acordou o avô e que, ao sentir todo o fedor, saíram rapidamente de casa.Depois de horas voltaram com um encantador.
O homem ficou pelo menos umas duas ou três horas dentro da casa e consertou o banheiro que estava crítico. O banheiro ficou tão limpo e a casa tão agradável que deu pra acreditar em viver feliz pra sempre!
Depois daquele trovão a casa fedorenta passou ser chamada de “a casa perfumada” por que o cheiro de flores agora habitava a casa. As árvores agora davam uma sombra tão gostosa e aconchegante.
A casa fedorenta não é mais a mesma. È uma casa nova com um novo olhar.Um novo lar para quem quiser se aconchegar. È só vir e mergulhar neste conto de fadas que eu criei para me divertir.
    Quem quiser, mergulhe na sua imaginação e encontre a magia que há dentro de você: no seu coração.

II CICLO

Turma: B23 Idade: 11 anos. sexo:  feminino 
Livro lido: Bruna e a galinha da angola.
Autora: Gercilga de Almeida.

       
        Transformação:
                   
                    A lenda do coelho branco.

        Olá meu nome é Gabriela tenho oito anos e tenho um coelhinho branco.
       Há dois anos atrás, eu me sentia muito triste e sozinha. Quando me sentia triste, eu ia para a casa da minha tia Clarisse, que me contava historias de nossos antepassados. A que gostava mais era a dos coelhinhos.
      Uma noite eu sonhei com um coelho branco, numa cesta marrom. Nela continha um anel e uma corrente de ouro
Eu fiquei tão feliz que pedi ao meu tio que me ensinasse a fazer um coelhinho de pano. Foi assim que eu fiz meu coelho, eu passei a brincar com ele e, assim, a solidão e a tristeza iam embora.
        No dia do meu aniversario minha tia disse pra eu ir ate o jardim. Quando cheguei ao jardim tinha um coelho branco igual ao do meu sonho. Eu adorava brincar com o meu coelhinho. Depois de alguns dias as meninas da aldeia que não brincavam comigo começaram a ser minhas amigas.
         Certo dia o meu coelho começou a cavar do chão, com suas pequenas patinhas, um baú de metal. Quando vimos fomos ajudar ele a desenterrar o baú. Eu e as meninas levamos o baú para casa de minha tia ela disse que se tratava de um antigo baú de meu tio e que ela  ia devolver para ele. O tio ficou muito feliz de reencontrar o seu baú que guardava os panos dos antepassados com nossa historia bordada.
          Nós ficamos muito conhecidos e minha tia passou a contar histórias para todos da aldeia na casa dela.
          Depois minha tia ensinou a mim e as minhas amigas a fazer tecidos iguais aos do baú do meu tio. Por causa das historias  as pessoas de minha  aldeia decidiram pintar suas casas  bem bonitas para ficarem  iguais  as dos tecidos.  Um dia o meu  coelho sumiu e eu  fiquei desesperada. Duas semanas depois encontrei meu coelho com um filhote de coelho e uma coelha. O tempo passou, e sabe como os coelhos são...
         Todas as meninas da aldeia tinham um filhote de coelho. Elas passaram a brinca com eles. E ate hoje elas tem um coelho branco. E melhor  amigo de todas as crianças da aldeia.
                                                          Fim.

III CICLO

         Idade:  13 anos  turma: C21
         Livro: Branca  de  Neve
         Autor(a): Marques Casteliani        
         Editora: Brasil Leitura        


                    As aventuras de Branca

Num vilarejo humilde morava um casal querido e simpático com os nomes: Eduardo e Luciely.
Luciely era costureira e Eduardo guarda municipal. Luciely tinha um sonho de ser mãe. Quando deu á luz a uma menina ela tinha 29 anos. Ela deu a luz a uma menina linda de cabelos negros como a noite, lábios  vermelhos  como o fogo e a pele como a neve e botaram o nome: de Branca de Neve.
Luciely foi á feira e demorou horas e horas, então se passou 1 dia e Luciely não havia retornado para a casa
     Passou-se 3 anos e Luciely não voltou, todos perderam as esperanças. Branca havia completado três anos de idade e muito pouco se lembrava da mãe. Seu pai ficou sozinho durante anos, mas logo se interessou por Lorena uma senhora bonita e delicada, mas Branca ficou desconfiada de Lorena.
Eduardo ficou apaixonado por Lorena, então depois de dois anos e lês se casaram e passaram a morar juntos.
    Ninguém sabia que Lorena escondia um segredo, este era que ela era uma feiticeira muito rude. Ela tinha um espelho que lhe servia e falava e perguntava a  ele:
_Espelho meu existe  alguém mais bela do que eu ?
     O espelho sempre respondia que Branca era mais bela, então ela teve a idéia de atormentar a vida de Branca.
    Branca já tinha sete anos, já ia à escola e era bastante estudiosa, fez amizades com todos mais em especial com 7 amigos chamados: Luan , Lauro , Lineu, Leandro, Leonardo, Luiz.e Lucas. Todos eram irmãos e moravam juntos na mesma casa com seus pais. Branca também tinha amigas como Luciana e Lauren ( todos com L).
    Os anos se passaram e Lorena e havia enfeitiçado Eduardo. Esse feitiço só seria quebrado com um BEIJO de amor verdadeiro. Lauren trancou Eduardo num quarto, e Branca não pode fazer nada pois só tinha 7 anos. Enquanto isso ela limpava e cozinhava para Lorena. Branca fugiu de casa com 15 anos, pois não agüentava mais ficar da escola para a casa sem ter uma hora de descanso. Ela então resolveu procurar ajuda de seus sete amigos para pedir conselhos e passar lá alguns dias.
    Branca arranjou um emprego fixo no LILÁS SHOPPING, um shopping para pessoas chic`s que fica no Roston ,um bairro de classe media alta.
Ganhou um bom dinheiro e comprou uma casa para ela e para o pai, pois a outra casa  era de aluguel. Mas nem tudo estava resolvido, seu pai continuava trancado no quarto.  Lorena  chamou Branca para uma conversa entre enteada e madrasta. Ela foi e Lorena disse:
_ Quer libertar seu pai?! Pois bem, se você for à outra cidade e entrar no castelo de mármore e pegar uma caixa azul que lá está e a trouxer para mim, conseguirá seu pai de volta sem nenhum arranhão.  Mas lembre-se: não poderá abrir a caixa, pois lá há uma coisa boa e uma ruim também.
    Branca aceitou o acordo e como não era boba, pediu ajuda para seus sete amigos. Eles ficaram de guarda no castelo enquanto Branca ia sozinha procurar a caixa. Eles se comunicavam com a amiga pelo celular e poderiam prestar socorro em caso de perigo. Branca encontrou e pegou a caixa – que era muito atraente, por sinal. E seduzida acabou abrindo a caixa, esquecendo do aviso da Madrasta. Cansada acabou dormindo algumas horas, mas os amigos logo surgira para lhe acordar.
   Quando eles estavam voltando ela deixa cair um papel de dentro da caixa. No papel verde bem bonito estava escrito: “O feitiço será quebrado com o beijo do amor verdadeiro que ainda existe!”.
   Todos leram e pensaram juntos sobre o que significava aquela mensagem. Um dos amigos disse: _Se sua mãe desapareceu há anos esse amor verdadeiro pode ser o dela. Branca foi para casa. Lorena havia preparado um vinho com um veneno mortal para Eduardo. Ela deu para ele beber e, aparentemente, ele morreu. Ou pelo menos foi isso que ela imaginou  e deixou-o lá jogado no chão da sala com a taça na mão.
    Quando Branca entrou pela porta da casa e viu aquela cena horrível ficou angustiada e aumentou sua raiva de Lorena. Com o pouco dinheiro que tinha decidiu fazer um velório para o pai. Comprou-lhe um caixão de vidro, pois achava que ele merecia. No velório estavam todos os seus amigos. Rezaram e cantaram uma música linda. Quando de repente, apareceu uma linda mulher que se parecia com Luciely. E não era só parecida, era a própria Luciely, linda como nunca.
    Ela contou a eles: 
_ Eu fiquei todos esses anos numa prisão escura, pois aquela vez em que fui à feira dois homens me prenderam em uma van e me deixaram presa em uma cela. Disseram que foram mandados por uma mulher chamada Lorena. E agora me soltaram e disseram que nada mais tinha importância e que eu poderia sair.      Será que alguém conhece essa mulher? O que eu posso ter feito a ela?
­_ Sim conheço, papai se casou com ela, mas eles nem se beijavam e ela o escravizou.
_ E onde ela está agora? Perguntou Luciely à filha.
_ Não sei. Só sei que papai estava enfeitiçado e agora morto, sei também que você deve beija-lo antes da meia-noite para que o feitiço seja quebrado!
    Então Luciely beijou Eduardo e o feitiço terminou. Todos comemoraram menos Lorena que estava atrás das grades. Viveram felizes com casa nova e família nova. Para sempre.



III CICLO



Turma C24  Idade: 13 anos   Sexo: Masculino  

Livro lido:  A princesa que tudo sabia...Menos uma coisa
Autor: Rosane Pamplona       Ed. Brinque-Book 



Transformação: O Príncipe que nada sabia

       Era uma vez um príncipe que nada sabia. Que não tinha a capacidade de responder qualquer pergunta sobre qualquer assunto. O príncipe era muito lindo: Tinha os cabelos loiros e os olhos verdes. Era alto forte e musculoso. Só que sua burrice o deixava sem nenhuma pretendente para casar.
O rei e a rainha - seus pais- queriam muito que ele se casasse e lhes desse um neto pra, no futuro, ocupar o trono. Não tinha jeito, nenhuma princesa o queria. Tiveram uma idéia. Quando contaram para o príncipe, ele adorou! Um plano para fazer uma seleção entre as moças e lhe arranjar uma noiva. E, ainda, iria aprender muitas coisas sobre os assuntos mais importantes!
Ao saber da seleção, as moças ficaram loucas para participar e esqueceram de tudo mais. Foram correndo se inscrever, pois todas queriam casar com ele, claro, por causa do seu dinheiro, pois sabiam que apesar de rico e burro; ia ser o rei algum dia.

A primeira candidata era da Jamaica. Ela lhe ensinou tudo sobre geografia, mas o que ele queria saber ela não lhe ensinou.
Então o rei Pedro e a rainha pediram para ela se retirar e chamaram a segunda candidata. Veio uma princesa holandesa que lhe ensinou tudo sobre matemática, mas além de não ter lhe ensinado o que ele queria ela era fanha.
O seu pai chamou então a terceira candidata. Ela era uma belíssima coreana e lhe ensinou tudo sobre idiomas e, sobre português. Mas ele não estava satisfeito com as aulas. Ficou muito irritado e perguntou se ninguém iria lha ensinar o que ele queria aprender.
O rei resolveu fechar as portas do reino encerrando o concurso estupidamente e descartando várias candidatas. Após desistir da seleção, contratou uma professora particular para o príncipe. Ela deveria lhe ensinar tudo sobre os principais assuntos. Português, matemática, artes, filosofia, geografia e língua estrangeira.
No final do ano o rei perguntou-lhe o que aprendeu o jovem príncipe.
Em português, verbos, o uso do hífen e outras coisas; em Matemática ensinou as quatro operações e regra de três. Em Filosofia: sobre ética, os deuses gregos e os principais sofistas. Em história: antiguidade, idade média, Astecas e incas...Em geografia: o relevo, clima e tempo. Em língua estrangeira conversa e vocabulário e em Artes ensinou a desenhar, pintar e sobre os principais pintores do mundo.  Mas uma coisa ele ainda não tinha descoberto! Ou seja, ensinaram-lhe tudo. Menos aquilo que ele tanto deseja saber.
O rei percebeu que o filho estava um pouco triste e perguntou:
_ O que foi meu filho, percebi que não estás feliz!? Não estás feliz após teres aprendido tantas coisas que não sabias sobre os mais diversos assuntos?
_Sim, pai, estou muito. Ensinaram-me muitas coisas, mas o que eu mais quero saber ainda não me ensinaram.  Desejo saber tudo sobre a palavra sexo que eu escutei na televisão outro dia.
_Ok, filho vou ver o que eu posso fazer para ajudá-lo. Vou buscar uma menina bem bonita para lhe falar a respeito de sexo. Garanto que ela será bem bonita.
_ Está bem, pai.
No amanhecer do dia seguinte o rei chamou e perguntou a todas as meninas do reino quem sabia algo sobre sexo e poderia ensinar ao príncipe.
Uma menina de olhos negros e cabelos castanhos levantou-se e disse ao rei:
_Eu sei muito sobre sexo e quero ajudar o príncipe.
Então o rei voltou ao palácio e disse ao príncipe: _ Filho encontrei sua última pretendente e ela lhe ensinará tudo sobre sexo.
O príncipe ficou satisfeito pois iria ter a sua primeira aula. E a menina começou e explicar:
_Há duas explicações para a palavra sexo: a primeira é a diferença que existe entre sexo masculino e feminino; e a segunda, atração sexual, podendo ser, também, os órgão sexuais externos.
Então, no meio da explicação, ele passa a mão no rosto dela e ela retribui com um beijo no rosto dele. Os dois começam e se tocar e finalmente, a praticar o ato sexual. Depois desta noitada o príncipe diz ao pai:
_Pai, escolho ela pra ser minha namorada, pois ela m ensinou tudo o que eu queria saber e muito mais.
_Você tem certeza, filho?
_È claro, pai se eu não tivesse não diria.

Depois desse dia o príncipe achou  que iria  viver feliz para sempre.
No entanto, ficou arrasado ao saber que a sua namorada queria só o seu dinheiro. Ele está muito apaixonado mas resolve se separar de sua enamorada. Aí resolve adotar uma criança para realizar o sonho de seus pais de ter um herdeiro.
Como agora ele ficou bem inteligente, começou a trabalhar como professor de história e viveu feliz eternamente.
Depois que você leu essa história e pensou bastante sobre o assunto, qual será a mensagem que levará para seu futuro e para seus filhos?
Bom par quem leu e entendeu,  a mensagem á para nunca abandonar os estudos e se esforçar bastante na escola. Afinal, vocês viram que o príncipe nunca estudou e ninguém gostava dele, apesar de ser muito bonito. Também a menina que içou com ele só estava interessada no seu dinheiro e prestígio.
Assim, no começo da história ele estava sozinho e no final ele continua sozinho.  O príncipe achava que só porque era rico e bonito, não precisava estudar.  Vocês viram que ele se deu mal.
Depois que ele aprendeu os conteúdos básicos  de português , resolveu deixar umAa mensagem para vocês refletirem:
“_ nunca tente ser igual aos outros, pois cada um tem sua personalidade e seu destino, e, cada um é especial em cada momento”.










III CICLO

Idade: 15 anos    Turma C24 
Livro lido: Odisséia  - de Homero
                  e Música:  Faroeste Cabloco - de Renato Russo

Priston: A saga do lutador

      Era uma vez, era uma vez?!  Hoje vai ser diferente. Numa vila pacifica do reino de Ricarten, no continente de Priston. Um garoto da vila andava entediado:

   -Porcaria!Estou aqui lenhando madeira para sustentar vagabundos, Awell salve-me!

   Seu nome é Altair, virou lenhador aos oito anos. Motivo, seu pai  abandonou a família. Dinheiro não era o problema, seu pai era general da 12º Legião de Ricarten. Mas, de repente ele trocou sua família por brigas, garrafas de rum e cerveja.

   Altair cuidava da mãe, sua avó e mais quatro irmãos. Há pouco tempo mais cinco pessoas da família havia se hospedado na sua casa. Com o passar do tempo a fúria dele por seu pai tomou proporções monstruosas.

    Tornou-se um errante, assaltava todos que tentavam chegar à vila. Altair, um dia, veio com o Diabo ter. Foi o inicio de uma série de acontecimentos inesperáveis. Viu um homem correndo a cavalo, achava que ele já sabia do “errante” então corria com esperança de não ser abordado. Porém, Altair cometera um grande engano, foi nesse momento que ele reconheceu seu erro, era tarde demais.

    O homem era um militar em missão, vendo que não havia outra saída. Altair teria que lutar com ele, outro grande erro ele cometeu. Altair venceu. Sua consciência lutava para não perder a razão. Primeiro os assaltos por necessidade, agora um assassinato. O morto portava uma carta com um aviso direto:

“Ao amigo, senhor feudal do vilarejo de Pilai. Estamos recrutando, jovens guerreiros para uma batalha. Possivelmente, exercito inimigo se aproxima e precisamos de reforços [...]”

   O rapaz estranhava quem escreveria uma carta com tanta lamurias?Ou era uma brincadeira de mau gosto:

-Me engana que eu gosto!-Altair jogara a carta fora.

           Por um instante, ele ficou pensativo, e pegou a carta de volta. Vendo que ele matou um soldado, poderia ser uma pessoa muito importante. E recomeçou a ler:

“[...] Caso não consiga, retire-se imediatamente, seu feudo é o próximo alvo. Esqueça seus servos, criações, tudo. Pegue sua família e fuja.”

               Assinado: Rei de Ricarten   Otelnav”



           Desolado, ficou o coitado do rapaz. Com 11 bocas para sustentar e agora uma horrível novidade. Se ele for avisar os aldeões, ele seria preso por seus assaltos. Todos que o condenaram agora estão em perigo, para ele o que importa? Todos os anos perdidos por causa da irresponsabilidade de seu pai, as ofensas que ele engoliu calado. Como desatino, ele esqueceu a sua família.

           Ela não merecia isso, nem sua amiga inconfidente Sonya. Filha de um taberneiro, morena, olhos castanhos, era a simpatia em pessoa. Altair a conheceu por meio de sua irmã Cassandra. O coração ficou contursivo, toda a violência estava se apaziguando.

         Uma carroça é avistada, sem hesitar, Altair enterra o soldado falecido e troca de roupa. A carroça é parada, um velho senhor estava nela. Dessa vez, não era um assalto, era um pedido de carona. Era a primeira vez que o jovem lenhador visitava a cidade, sem tem que trabalhar. Ao chegar no palácio, foi apresentado como único guerreiro, o soldado foi degolado na estrada pelo errante a vila não recebeu a mensagem.O rei Otelnav indignou-se:

-Quanto as outros? Como você ousa abrir uma carta?

Com olhos humildes e falsos. O rapaz responde, com serenidade:

-Majestade. Perdoe-me, prometi a ele que eu seria o primeiro a batalhar. E vim cumprir o que prometi.

    O rei aparentava ser um homem de trinta anos. Olhou em torno do rapaz e ficou satisfeito com a estrutura do corpo. Olhando para outro senhor, Otelnav, fez sinal de aprovação, E disse:

-Verkan. Você que entende de armas e guerreiro qual é a sua opinião?

    Com um cajado, o homem bate no peito de Altair que não solta um suspiro. Bate nas pernas, e nada de um “ai”. Um sorriso de maldade é visto do rosto daquele homem:

-Vossa Majestade, seja quem fez essa escolha. Esse rapaz poder ser útil no campo de guerra.

   Altair sentiu a esperança de ser um cavaleiro, ter nobreza e deixar a miséria, mesmo sabendo que seria impossível... Ou não. A ilusão acaba com um golpe na cabeça:

-Ótimo!Prepare-o para min. Em quinze dias.

    E se retirou o monarca, o homem olhava o rei até ele desaparecer nas cortinas. Agora os olhos voltaram para Altair, com uma cara de resmungão:

-Seu treinamento começa hoje às três da tarde, não se atrase.

   Sorrindo Altair, respondeu indo para a rua:

-Sim senhor. Seu babaca, filho de uma rameira.

-Eu ouvi isso!

      Gritou o homem. Arremessando uma taça na testa do coitado. E assim começa a rotina de um guerreiro. Dias passam, e o esforço de deixar Altair um bom combatente é maior. Tudo estava bem numa tarde de folga, depois de treinamentos árduos, Altair descansava nas escadarias do palácio. Quando uma multidão muito furiosa se aproximava, na frente corria um vulto negro. O vulto corria com um pacote na mão esquerda, e um objeto brilhante na outra mão.

       Sem pensar, o rapaz desce de onde estava sentado. Prepara a espada, e o vulto vem à tona.Mas a espada negava sair da bainha. Resultando um encontrão. Com uma adaga quase cortando o pescoço, Altair não reage:

-Escute, você pode não sair vivo. Se entregue, não vai adiantar nada você tentar fugir.

    O choro de uma mulher é ouvido, vendo que adaga estava caindo. Altair eleva o braço esquerdo, passando pelo pescoço daquela pessoa e agarrando o antebraço direito dela. E arremessa o bandido nas bancas de frutas e temperos, como se fosse uma pedra pequena. O corpo do bandido,revela que é de uma mulher.Era Sonya.

        Chocado, o rapaz fica congelado. A garota de seus sonhos era uma ladra. Ela vendo seu conhecido, se ajoelha chora. Altair abraça ela:

-Como? Porque isso?

Sonya:

-Papai foi arrastado por estrangeiros,eles queriam ouro. Tentaram me abusar,eu fugi...

    O elmo escarlate de Altair perdia a coloração. As lagrimas de ódio,rancor e decepção escorriam. E ao mesmo tempo os cidadões de Ricarten tentavam lixar a moça,mas,logo essa idéia é frustada quando é visto como Altair é forte:

-Sonya, as vezes você dizia que roubar não leva a nada. Hoje eu que digo.

         Pegando nos braços,Altair leva ela palácio a dentro.Interrompendo um julgamento, Altair apresenta a moça e diz o seu crime. A idéia era provar a sua inocência. Uma idéia que fracassou, a historia já havia chegado nos ouvidos do juiz. Sonya era condenada a morte,o crime: furtar uma coroa que pertenceu ao rei antecessor. Irado e frustado Altair urrava. Não aceitando a sentença, Altair saca a espada e pula emcima nos carrascos de Sonya. Verkan imobiliza o jovem por ordem de Otelnav:

-Calado rapaz!Você tem sorte por não ser decapitado junto com ela.

     Altair se desvencilha de seus mestre e berra:

-Ela não merece isso!Quem você pensa que é?!

         A resposta é um tapa na cara. O rei Otelnav não satisfeito com a ação de Verkan, golpei o estomago de Altair.E fala com um sarcasmo:

-Sua namorada roubou a coroa de meu pai.O que ela acha que merece?

Altair:

-Perdão.

         Essa palavra foi o bastante para ter a face pisada por uma greva:

-O que você vai fazer para que ela tenha esse “perdão”?

Altair sangrando responde:

-Trazer essa maldita coroa!

      Verkan com desgosto, puxa uma adaga da cintura. Mas é interrompido pelo o rei.Como se estivesse achando graça das lagrimas do jovem guerreiro.Aceita a oferta:

-Otimo você tem sete dias para trazer a “maldita coroa”.Se falhar, nem volte aqui.Eu mesmo vou te executar.

Recompondo as forças,Altair se levanta e da uma proposta:

-Se eu conseguir,Quero um cargo no exército,como o de meu pai.Palavra de Altair,da casa de Hiperyon.

    A frase choca Verkan,como se tivesse medo desse nome. Abandonado o palácio Altair gemia de dor,como se o coração fosse arrancado.

     No mercado ele compra suprimentos,velas, e um escudo com o dinheiro que havia guardado. E parte para Pilai, a sua vila. Cavalgando, ele contorna a vila e encontra dois sujeitos que barram o único acesso que leva a vila.Para chegar na vila ele deve pagar pedágio. O logico que nunca deveria haver pedagio. Negando, Altair compra briga com os dois. Os dois são degolados. Altair se sente pesado,como se fosse uma pedra.Agora ele tem divida com três pessoas no outro mundo. Cavalgando por três horas, Altair resolve ir a vila.

    Chegando na vila, logo é sentido um clima caótico. Ele vê seus conhecidos acorrentados,como animais. Contando ele vê que os mercenários são mais ou menos 150. A unica casa que não foi saqueada foi a da sua familia. Seria uma boa ideia se refugiar ali, e depois planejar um jeito de colocar todos atras das grades.

    Ao entrar na sua casa, foi recebido por uma panelada de sua mãe.Ela estava histerica,com tantos bandidos rondando a vila. A situação estava precária. Estava faltando alimento, ninguém se atrevia a buscar ajuda,com medo de ser pego. Altair viu que se ele não toma-se uma providencia,sua familia morreria de fome.A unica solução seria pelejar os invasores,mas, precisava de equipamentos. Ele só tinha um traje de batalha,e uma espada curta:

-Mãe.

-Sim?

Altair:

-A senhora tem alguma coisa do pai?Uma espada ou capacete?

    Depois de varios segundos calados,Valentina,sua mãe responde com cara de disfarçada-Sim!Lá no sotão,pode pegar é tudo seu.

    No sotão,Altair quase morre do coração. Embaixo de um manto azul havia uma armadura completa,com elmo,punhos e botas. Dentro de um saco grande de couro havia um machado com lamina vermelha,e um escudo grande. Ao tocar no escudo,um bilhete havia caido:

“Ao meu pequeno e grande lutador.

Hiperyon”

    Altair viu que seu pai não era tão miserável como sua mãe dizia. Mesmo vendo que sua mãe estava mentindo,ele não ficou magoado. Talvez ela não queria que ele sofra pela perda de um pai,será que ele morreu no campo de batalha?



    Depois de uma boa noite de sono,e um café. O jovem guerreiro partiu com a idéia de sair descendo o braço em todos. Contornando a vila, viu que havia uma ravina. Na beira da ravina, tinha alguns barris havia um sigla escrita, a sigla era “TNT”. Num surto de nervosia, Altair chuta os barris:

-BAH! COMO SE TNT AJUDASSE!!

   O resultado foi uma explosão. A tal “TNT” era na verdade, explosivo. No meio dos arbustos ele assistia os bandidos correndo feridos e assustados. A alegria não durou muito ele foi nocauteado.

  Quando acordou,estava dentro de um caverna. E uma voz de onipotente era ouvida. De cara, viu um homem com uma armadura igual a dele. Num canto perto de um vela estava o machado e o escudo ganho de seu pai:

-Ei seu fedelho!Quem você pensa que é?O rei de Ricartem?

   Aquela voz ,lembrava da voz de Otelnav.E de quando ele estava sendo pisado pelo aquele ignorante. Isso fazia alastrar um fogo em seu interior,era a raiva.

-Você é mudo? Pois bem,quero ver suas mãos falar por você. Lute, lutador.

  “Lutador”,afinal por que ele chamou assim? Mais uma vez,Altair ficou irado.Na sua frente devia estar o assasino de seu pai.Sem demora o rapaz pegou o escudo e seu machado,quase sendo decapitado por um foice. Era um principio de um combate. Era meio difícil lutar numa caverna mal iluminada. Muitas vezes Altair errava seus golpes,e muitas vezes era golpeado por ser descuidado.
   No meio da briga,um corte leve no olho esquerdo foi ganho. Isso deixou o jovem “lutador” ainda ardendo em em seu mar de furia. O bandido estava em vantagem por causa de sua experiencia. Altair continuava a golpear,chutar e esmurrar o nada. Seria feitiçaria ou seu inimigo é um fantasma? Com o fracasso nos ataques, Altair se ve zombado por uma gargalhada escandalosa. Num passe de magica, a luz do pôr-do-sol penetra no ângulo certo fazendo o bandido ser revelado. Surpreso pela claridão inesperada,o malfeitor recebe um golpe direto no elmo deixando atordoado. Novamente,recebe outro golpe,que a força de impacto foi tanta que partiu a foice ao meio e deixou o peito da armadura com um rombo.A luta acabou,e o perigo não. Um desmoronamento começou. E a primeira preda a cair acertou Altair.Tonto,ele corre para fora,e não repara que o vilão havia tirado o elmo. Fora da caverna lembra que sem a coroa ele não poderia voltar,seria executado. No meio dos escombros uma criatura emerge, era o seu oponente,a sua armadura estava em más condições.

     Mesmo quase morto, ele foi atado com correntes e levado para Ricarten. No tribunal foi reconhecido pela Sonya,era o estrangeiro que havia comprado a coroa.Quando perguntaram onde estava a coroa,ele disse que havia sendo derretida e usada para fazer o elmo. O mal-aventurado foi condenado por interceptação e ofensa ao reino. A pena foi bem clara,a forca,muitos ficara na duvida de decapita-lo.Quando foi pedido que retirasse o elmo,nasceu um novo escândalo.Quem vestia a armadura era Hiperyon,o general da 12º legião. Mais uma condenação foi adicionada: deserção.

Sem pena,Altair olhou nos olhos de seu pai,e cuspiu:

-Falso!Maldito!

     Mesmo sendo humilhado, Hiperyon olhou para seu filho como se tivesse pena dele.E falou para Verkan algo que ninguém conseguiu entender. No dia seguinte, era meio-dia e a execução estava começando. Quando chegou no ápice, a hora que o executor erguia a espada para decapitar. Uma ordem havia chegado. Hiperyon foi poupado, seu filho estaria se casando no próximo mês.

  Cada dia parecia uma adaga fincada no coração de Hiperyon, na noite da vespera do casamento,uma visita inesperada chegava. Verkan, um homem respeitado conversava com ele. A surpresa ficou no dia seguinte. Hiperyon fugiu,sequestrando o rei. Na cela dele, havia um bilhete, o qual aqui reproduzimos:

“Até breve, meu filho, a guerra está chegando. É chegada a hora de nos unirmos e lutar...

  De seu querido e amado pai:

Valento. ”

     Aqui acaba uma historia, e nasce uma pequena grande aventura.

Fim?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

III CICLO

Turma: C31   Idade 14  
Livro lido: O Beijo
Autora:  Kathryn Harrison     
Editora Objetiva


O Beijo


   Olá! Sou Sthephany Harrrison, tenho 45 anos, e vou contar minha história de superação que começou há 25 anos atrás.


   Não conhecia meu pai, tudo mudou numa sexta-feira a tarde quando fui à casa de minha mãe, ela disse que eu havia convidado meu pai para uma visita, mas eu acho que a idéia foi dela. Antes do jantar o telefone tocou, era meu pai ligando para dar as informações, para que pudesse reconhecê-lo no aeroporto. Depois de alguns minutos, me despedi e desliguei.


   A chegada de meu pai está marcada para as duas horas da tarde de sábado.E, no sábado às 12h45 min bato na porta do quarto de minha mãe que ainda não estava vestida.


Vamos nos atrasar! – eu disse.


Vá você! – diz minha mãe.


Não! Não posso ir sem você!


Vá! Sei que vai conseguir sem mim.


Às 13h45, vou direto para o aeroporto, pegando o caminho mais rápido para chegar. Liguei o som tentando me acalmar.


Quando finalmente chego ao aeroporto, vejo um homem alto de olhos verdes, um pouco parecido comigo.


Ele veio direto em minha direção, e isso me deixou mais nervosa ainda.


– Seu terno não é marrom – digo tentando puxar conversa.


- Isso não justifica seu atraso - diz meu pai.


- E eu sei. – digo.


Depois destas palavras, não falamos mais nada no caminho. Em casa, quando chegamos, minha mãe ainda estava usando aquela mesma roupa de ontem. Tentamos de tudo para nos entender e fazer a coisa funcionar. À tarde saímos, fomos à praia, ao museu e, à noite fomos jantar em um restaurante. O fim-de-semana terminou e na segunda-feira minha mãe agiu da mesma forma confusa e tive de leva-lo sozinha ao aeroporto. Quando fomos nos despedir, de repente, meu pai pôs sua mão sob meu queixo, aproximou seu rosto do meu, tocou meus lábios com os dele. Senti-me muito estranha, como se tivesse ido ao banheiro e não lavado as mãos, em muitos lugares isso é comum, não era pra mim. Quando o alto-falante anunciou a partida de seu vôo, a natureza do beijo mudou. Meu pai enfiou sua língua em minha boca. Pegou sua mala e partiu.


Quando volto para encontrar meu namorado, conto para ele o que aconteceu e o beijo que meu pai me deu. Ele fica muito nervoso, mas consegui acalma-lo.


Apesar do ocorrido, combinamos de nos encontrar novamente! No nosso segundo encontro meu pai me levou para conhecer sua família nova e meus parentes. Conheci seu pai e sua mãe. Quando conheci meu avô ele tentou se passar comigo. Contei isso depois ao meu pai e ele não prestou muita atenção. Na casa de minha avó – que não foi nada simpática comigo - lembrei novamente do beijo e fiquei muito nervosa.


À noite meu pai entra no meu quarto, levanta o lençol com que estou coberta e satisfaz seu desejo de me consumir completamente. Em estado de choque não consigo reagir. Ele me possui outras vezes e fazemos isso até na Igreja onde ela trabalha. Não conseguia entender, mas fazia isso porque algo me atraía nele. Não sabia o que era, mas tinha a ver com a ausência dele na minha infância. Quando voltei pra casa larguei a faculdade, me isolei dos meus amigos e do meu namorado. Tudo isso pelo meu pai. Briguei com minha mãe, aluguei um apartamento e fui morar com meu pai. Depois disso passei a conhecer minha irmã mais nova e fiquei pensando se o que ele fazia comigo também iria fazer com ela.
Após ter morado uns meses com meu pai voltei a visitar minha mãe e, descubro nesta visita que ela está com câncer de mama e que meu avô havia quebrado a perna ao tropeçar em uma mangueira.
Após a cirurgia de minha mãe surgem complicações e ela é internada novamente. Algumas semanas depois meu avô morre. Quando vou vê-lo no necrotério meu pai vem e senta ao meu lado. Choro. Choro pela sua morte e pela minha dor...
Saio do necrotério direto para o hospital onde minha mãe está internada e fico sentada ao seu lado até o dia em que em que ela entra em coma. Corto meus cabelos que antes eram longos, até minha cintura. Deixo-os na atura dos ombros. Dois dias depois minha mãe falece e vejo qual a decisão que devo tomar.
Antes de sair pro enterro completo uns currículos e deixo para minha vó enviar. Vou concluir meu curso de graduação. Estou ao lado dela, aparece meu pai. Digo a ele que não vou mais continuar com essa relação. Que quero seguir minha vida. Ele revida contra mim, mas consigo fugir e escapar dessa possessão.  Levanto da cadeira e saio dando às costas.
Depois disso tudo volto para a faculdade e penso em ser escritora. Dois anos depois minha avó também falece.
Me mudo para Nova York e começo a escrever um livro. Conheço um cara legal e ele me indica onde devo levar meu livro depois de concluído. Passado um tempo começamos  a namorar e conto a ele minha história que é tema do livro que estou escrevendo.
Três anos depois nos casamos. Tivemos dois filhos e adotamos um terceiro. Combinamos guardar essa história em um lugar muito longe onde nunca poderá nos magoar.
Até hoje vejo minha irmã. Me conta que nosso pai está criando cães ferozes. Ela está grávida de seu terceiro filho. Do quarto casamento.
Hoje vejo, depois de tudo que passei, que mesmo minha mãe não tendo sido aquela que eu desejei quando criança, que não podia deseja-la diferente se não sou uma filha diferente da que fui.
Numa noite dessas tive um sonho. Neste sonho senti que finalmente ela me conhecia e eu a ela. Mesmo ela não tendo sido aquela que eu precisei, vejo que a amo.
Hoje conto essa história, a história da minha vida por ser uma história de superação, Para ajudar a todas as pessoas que passarem pelo que passei. Para que possam superar o trauma e seguir adiante com suas vidas e tentar ser feliz. Como eu consegui.