História lida: BRUXA ONILDA É UMA BOA COMPANHEIRA
O Bebê da Bruxa Onilda
Não havia um barulho naquele castelo; toda a noite era aquele silêncio total. Não tinha nenhum barulho porque os os moradores e seus vizinhos não eram barulhentos. Eram legais e respeitavam o sono dos outros.
O silêncio foi quebrado pelo ruído de muitos pêlos sendo eriçados, pois no varal do jardim algo estranho aconteceu. Então a bruxa Onilda desconfiou do barulho e foi olhar. Nem conseguiu acreditar no que via e falou:
- Será aquilo um bebê fantasma pendurado?
- Ai – gritou o bebê fantasma.
- Pobrezinho – disse a bruxa. - Quem iria deixar um menino ali e pendurar uma carta em seu pescoço. Nessa carta estava o nome do bebê: GASPAR DIÁFANOS
Ela descobriu que ele era muito corajoso, enfrentava qualquer coisa. Esse é o bebê fantasma Gasparzinho, ele gosta tanto de tomar banho que a bruxa nem mandava e ele já ia sozinho. Não era daqueles que esperneava para não tomar banho.
À noite o bebê fantasma pedia para a bruxa Onilda contar histórias aterrorizantes :
_É por que me ajudam a dormir.
Um dia ela resolveu ver se ele sentia medo no fundo do poço e colocou-o lá, ele não sentiu medo algum. Se encontrou com um rato e um morcego e fez uma grande festa de fantasmas. Gaspar adorava festas, mas pensou que nunca ia ser convidado para uma festa muito grande. Mas a bruxa finalmente convidou ele “o corajoso Gaspar”.
A bruxa Pensou que o tio Camomilo pudesse ajudar a trazer aventura para o Gaspar e ao convidá-lo, conseguiu. Num passe de mágica ele cresceu, ficou cada dia mais alegre e forte e também ficou mais corajoso e responsável.
Gaspar era assutador e respeitava Bruxa Onilda como sua mãe.
Preocupado com seu futuro, fez curso para cantar ópera. Depois disso o castelo nunca mais foi sossegado, Gaspar ensaiava todos os dias. E, depois de se formar cantor de ópera ele se apresentou em vários países e ficou famoso.
Gaspar era o cantor de ópera mais famoso das festas de fantasma, vinha tanta gente do mundo todo só pra ver ele cantando... A bruxa Onilda dizia:
- Sinto-me tão orgulhosa!
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